Franquias virtuais. O que há de novo nisto?

Publicado originalmente na coluna Franquias da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) em 14/05/2012.

Novos segmentos de mercado continuam aderindo ao modelo de funcionamento do franchising, um destes segmentos que tem chamado a atenção são as franquias virtuais. Estas empresas operam sobre os preceitos do franchising, constituindo-se de microfranquias com investimentos em torno de R$ 50.000,00. O que torna atrativo a muitos brasileiros.

Estas franquias virtuais não precisam de ponto de venda físico, todo o desenvolvimento do negócio funciona como qualquer outra franquia, cabendo ao franqueador e franqueado as tradicionais responsabilidades em um sistema de franchising. A importância do franqueado é destacável na realização dos trabalhos comerciais, como a busca de empresas para anúncio e de clientes para acessar o site.

Como exemplo de franquias virtuais há sites de venda de cupons promocionais e catalogação de serviços prestados em diversas cidades, dentre outros.

Trata-se de um modelo de negócios interessante, por utilizar o franchising como forma de delegação de responsabilidade e o desenvolvimento de negócios particulares em cidades diversas, sobretudo no interior dos estados, distante das grandes capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Vemos que o nome “virtual” para estas franquias relaciona-se a atividade via internet, e não propriamente a ausência de comprometimento dos franqueados, que precisam de grande empenho para desenvolver as parcerias locais.

Assim como as demais microfranquias, cabe aos franqueadores o desafio de agregar valor ao franqueado. Como as taxas cobradas tendem a ser mais baixas, a necessidade de gestão integrada é grande, assim como o controle de custos e a capacitação dos franqueados.

Conhecer o histórico do franqueador e a sua vivência em negócios são critérios mais importantes do que propriamente o baixo investimento e atratividade de uma inovação em franquias.